segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Rapidinhas da Cidinha - 09/12/2013

A torcida do Vasco, hoje, tem toda a razão de estar triste pelo que o aconteceu em campo, mas principalmente, pelo o que aconteceu na arquibancada.

Todos os marginais que participaram do confronto durante o jogo podem ser facilmente identificados, tanto nas filmagens, quanto nas fotografias. Mas sabemos que a punição não estará à altura da gravidade dos fatos. Daqui a pouco esses marginais estarão, de novo, travestidos de torcedores, participando de um novo massacre.

E a torcida do Fluminense só tem a lamentar a queda para a 2ª divisão. Isso faz parte.

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Logo depois das cenas lamentáveis do conflito em Joinville, Luís Roberto, narrador da Globo, por quem tenho grande simpatia, continuou transmitindo o jogo como se fosse uma grande festa. Deve estar afetado por um grande vírus que atinge a Globo: o compromisso com a euforia.

Todos os apresentadores de telejornais riem, riem e riem o tempo inteiro, às vezes esquecendo que a notícia anterior falava de uma tragédia.

Uma repórter da Tv Globo, do RJTV de Sábado, primeira edição, entrevistando uma pessoa no quiosque de Copacabana, sem ter o que perguntar, mandou: "Diga alguma coisa!”.

Ainda falando sobre televisão, hoje em dia, a violência campeia. No programa do Datena, onde o sangue é mostrado em close direto de um helicóptero, no programa do Marcelo Rezende, uma muistureba de sangue e falta de sutileza na tentativa de ser engraçado, mas nem a vida real tem sido capaz de produzir cenas tão chocantes e de mau gosto quanto as da novela “Amor à Vida”. O nome, que ironia!

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Depois do toplessaço, vem o xixizaço, onde gente que se apresenta como artista plástico promove um xixi geral na praia, no posto 10.
O mundo pegando fogo e essa gente não tem o que fazer não?!
Vai arrumar um tanque! Lavar roupa faz bem pra saúde.

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